Em Escrevivendo o leitor-internauta poderá ler, ou reler, contos e crônicas de minha autoria, sobretudo os já publicados nos meus livros: "Um lugar muito lá,", "Vento nas Casuarinas", "Menina com flor", "O infinitivo e outros males", e "Onde dormem as nuvens".
Além desses, publiquei o infantil "Toda criança merece ter um bicho".
A cada duas semanas, um texto será colocado e ficará aberto à leitura, às criticas, às sugestões e, quem sabe, aos elogios dos leitores.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ROBÉRIO JOSÉ CANTO

Robério (a pedido de uma tia, que tinha um amigo com esse nome) José (porque na família todo mundo devia ter nome de santo) Canto (sobrenome que, segundo um entendido em heráldica, é a forma portuguesa do alemão Kant).
Quando nasci, em Nova Friburgo, a Bíblia já havia sido escrita, mas a televisão ainda não existia, pelo menos no bairro que me recebeu.
 Sou (bem) casado. Tenho filhos e filha, netos e netas (como diria Cecília Meireles, minha vida está completa).
  Cursei Letras e lecionei em escolas das redes pública e particular. Antes disso, trabalhei em fábrica e em banco, sem ter elevado a produção industrial brasileira, mas também sem levar à falência o sistema financeiro nacional.
 Durante algum tempo, escrevi crônicas e contos para os jornais Correio Friburguense e A Voz da Serra. Em 2000 perpetrei o livro “Um lugar muito lá”. Com essa chave, abri as portas da Academia Friburguense de Letras, onde me aboletei na cadeira de Alphonsus de Guimarães. Em seguida, vieram “Vento nas casuarinas”, “Menina com flor”, “O infinitivo e outros males”, “Onde dormem as nuvens” e “Toda criança merece ter um bicho”.
Leio de tudo, de bula de remédio a clássicos da literatura universal. Tenho especial predileção pela literatura brasileira e sou bem pouco original na escolha de meus autores preferidos, pois cito sempre o óbvio: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade e todos os Fernandos Pessoas.
Se tivesse que escolher apenas dois livros para salvar de um incêndio, passaria a mão em “Memórias póstumas de Brás Cubas” e “Grande sertão - veredas”. Era bem capaz de voltar correndo e tentar pegar “Dom Casmurro”. Mas mesmo assim ia lamentar para sempre o muito que ficou para ser lido apenas pelas chamas.
Igual a todo mundo que cedo se deixou conquistar pelo poder das palavras, das imagens e dos sons, gosto de música, de teatro e de cinema. Gosto também de futebol, mas a distância e sem paixão. Apesar disso, concordo com Jean-Jacques Rousseau, para o qual todo ser humano nasce Flamengo, a sociedade é que o deturpa.
Dentre as frases que as leituras cravaram em minha memória, guardo especialmente  uma, de Flaubert: “A palavra humana é como um caldeirão fendido em que batemos melodias para fazer dançar os ursos, quando antes queríamos enternecer as estrelas”.

5 comentários:

  1. Lindo Lindo Lindo !!!!!

    Parabêns Prof. Robério pelo Blog, maravilhoso trabalho.
    Forte Abraço

    Luiz Henrique Faria Heckert

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  2. Caro amigo: é com muita alegria que assisto a criação do seu Blog. Sucesso nessa empreitada porque talento e amigos não faltam.Receba o nosso carinho e abraço amigo, daqui de Lamego, Portugal, neste domingo de tempo nublado...em pleno verão. André Freire, Teresa e Luiz António

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  3. Amigo Robério,

    Diz seu texto que o blog está aberto à leitura, críticas, sugestões e elogios, o que, se por um lado é extremamente democrático, por outro provoca tremenda saia justa para os seus leitores. Explico: leitura dos seus textos é algo que não precisa de convite. As palavras nos puxam, nos prendem e nos divertem, quando não nos comovem. Críticas são absolutamente impraticáveis, já que exige um patamar mínimo a ousadia de criticar quem escreve com tamanha maestria e domínio das letras e das palavras. Sugestões chega a soar hilário, pois para sugerir algo em relação aos textos só se fosse a sugestão de jamais parar de escrever, o que, também por si só, é desnecessário, por óbvio. Elogios, estes sim, poderiam ter alguma utilidade, mas de igual forma se perderiam em meio à torrente de textos criativos, engraçados e absolutanente críveis, frutos de sua capacidade e talento. Então, se me permite, troco, de bom grado, todas as opções que generosamente nos ofertou por um único pedido: continue a nos brindar com seus textos... sempre.... eu já te disse que você me inspirou durante muito tempo com a coluna "Escrevivendo"... mas ainda não havia te dito que li "Onde dormem as nuvens" de uma só vez, porque a cada historia surgia a vontade de ler mais e mais.... sorte no blog e na vida.... e só desejo sorte porque talento e reconhecimento você já tem ... grande abraço do seu eterno leitor... Alzimar Andrade

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  4. Obrigada por sua visita, ontem à FFSD!
    Nós, alunos de Letras, ficamos maravilhados com suas histórias e suas experiências de vida!

    Parabéns pelo empenho e carinho!

    Mara

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